Sintrajuf

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Na noite da última segunda-feira (12), foi realizada a reunião mensal dos Diretores do Sintrajufe/Ce para deliberação de assuntos do interesse da categoria. Dentre os temas abordados na reunião, estão a avaliação dos resultados definidos no Congrejufe e a ratificação do calendário de lutas aprovado durante o congresso.

Ao longo dos próximos dias, o sindicato irá convocar e mobilizar a categoria para participar das ações previstas no calendário de lutas . ?✊

⚠️ Fique ligado(a)!

Continue acompanhando todas as ações do Sintrajufe/CE, acessando: http://linktr.ee/sintrajufece

Servidor e servidora da SJCE, filie-se e fortaleça o seu Sindicato. Em defesa dos seus direitos, e juntos, somos mais fortes!

#SimAoPCCS
#SimAosQuintos
#NãoAoAssédioNoPJU
#NãoÀPEC32

Nesta segunda-feira (12), o Sintrajufe/CE esteve presente na Audiência Pública sobre a Regulamentação da Inteligência Artificial no Congresso Nacional, realizada no auditório Murilo Aguiar, da Assembleia Legislativa do Ceará (ALECE). O Diretor de formação política e sindical, Solon Filho, representou a entidade no evento, que discutiu os impactos da IA nos direitos sociais e trabalhistas.

A presença do Sintrajufe/CE na audiência pública mostra nossa preocupação com o avanço da IA e a defesa das seguintes pautas:

- Proteção de empregos frente à automação desregulada;

- Transparência obrigatória no uso de sistemas de IA em processos trabalhistas;

- Combate a algoritmos discriminatórios em seleções e avaliações de desempenho;

- Participação sindical na construção das leis, assegurando voz aos trabalhadores.

A participação do Sintrajufe/CE na audiência reforça o compromisso da entidade em lutar por um modelo de desenvolvimento tecnológico que coloque as pessoas em primeiro lugar.

A iniciativa do tema posto em debate público é importante e de máxima urgência, pois, ou definimos, coletivamente, um marco legal regulatório e, portanto, os rumos que deve tomar o uso da IA ou a elite econômica fará o uso conforme seus exclusivos interesses, direcionando os resultados somente para extração do maior lucro possível e para o aumento do poder ideológico, onde os benefícios do processo de avanço tecnológico serão revertidos somente para eles próprios.

A categoria pode contar com o sindicato para acompanhar de perto as discussões e garantir que os direitos conquistados sejam preservados e ampliados.

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Na última segunda-feira (05/05), o Presidente do Sintrajufe/CE, Fábio Sabóia, e o Diretor de Administração, Engelberg Belém, juntamente com a Comissão dos Aprovados, representados por Isadora Alves e Fernando Sales, reuniram-se com a Diretora do Foro, Dra. Gisele Sampaio, Diretora Administrativa em Exercício, Edna Cláudia Lessa, e a Diretora do NGP, Deive Rose, para debater sobre a convocação de novos servidores aprovados no último concurso.

Durante a reunião, foi mencionado que irão ser nomeados 11 servidores para atender a necessidade dos serviços na Capital e no interior. Os cargos a serem ocupados ainda estão sendo definidos.

 

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O trabalho, tradicionalmente visto como meio para subsistência, tem se transformado em um elemento central na construção da identidade individual e na busca por realização pessoal.

No entanto, a complexidade das relações de trabalho na sociedade contemporânea levanta questionamentos sobre o papel do trabalho na vida das pessoas.

O Trabalho como espelho da identidade …

A profissão que exercemos é, muitas vezes, a primeira informação que revelamos sobre nós mesmos.

O trabalho molda nossa identidade social, definindo nosso lugar na sociedade e influenciando a forma como somos percebidos pelos outros.

A valorização social associada a determinadas profissões contribui para a construção da autoestima e da autoimagem.

No entanto, a pressão por reconhecimento e sucesso profissional pode gerar ansiedade e insatisfação, levando muitos a questionarem se estão no caminho certo.

Mas será que essa relevância tem a ver com realização pessoal?

A questão é que, para muitos, o trabalho, além de definir sua identidade pública, é uma fonte de orgulho pessoal.

Sentir-se competente, valorizado e reconhecido em uma atividade profissional pode proporcionar um sentimento profundo de satisfação.

A Pressão Social e o orgulho no Trabalho …

No entanto, a busca por realização no trabalho não é isenta de pressões.

Há uma expectativa social implícita de que devemos não apenas ter um emprego, mas nos sentirmos realizados nele.

Essa realização é frequentemente medida pelo grau de sucesso que obtemos, tanto aos olhos dos outros quanto no nosso próprio espelho.

O orgulho que sentimos no trabalho não surge apenas de uma autossatisfação isolada; ele está entrelaçado com o reconhecimento externo.

O trabalho é visto como um espelho que reflete não apenas a maneira como somos percebidos pelos outros, mas também como nos vemos.

Portanto, a sensação de "realização pessoal" no trabalho pode estar mais relacionada à forma como esse trabalho nos é apresentado e como ele é socialmente validado.

O trabalho também tem implicações diretas na saúde mental.

A realização profissional, ou a falta dela, pode ser uma fonte tanto de euforia quanto de depressão.

Grandes conquistas no ambiente de trabalho tendem a ser momentos de exaltação, enquanto fracassos podem levar a crises de autoestima e autoconfiança.

Por outro lado, há uma crítica que não pode ser ignorada: a exploração no ambiente de trabalho.

Muitos pensadores, especialmente da tradição marxista, veem o trabalho como um campo de conflito entre as classes dominantes e dominadas.

Nesse cenário, a realização pessoal através do trabalho seria um luxo para poucos enquanto a grande maioria enfrenta um cotidiano de exploração e alienação.

O trabalhador, ao vender sua força de trabalho, é frequentemente subvalorizado, recebendo menos do que o valor que realmente gera.

Essa relação desigual coloca em xeque a ideia de que o trabalho é, ou pode ser uma fonte universal de realização pessoal.

Para muitos, o trabalho é apenas uma necessidade econômica, dissociada de qualquer satisfação mais profunda.

A questão de se o trabalho precisa trazer realização pessoal, ou se isso é apenas uma expectativa irreal, permanece complexa.

Para alguns, o trabalho é uma extensão de sua identidade, uma fonte de orgulho e de reconhecimento.

Para outros, é um fardo necessário, uma exigência da sociedade para que possam sobreviver.

O que parece claro é que, embora o trabalho possa, sim, ser uma fonte de realização, isso está profundamente entrelaçado com os valores e expectativas sociais que atribuímos a ele.

No fim, a realização pessoal no trabalho não é uma necessidade universal, mas uma possibilidade - uma possibilidade que pode ou não ser alcançada, dependendo do contexto individual, das condições de trabalho e da própria sociedade em que vivemos.

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● Fonte ●

Página no Instagram da Casa do Saber.

Nesta quinta-feira (8), o Sintrajufe/CE realizou homenagem especial para o Dia das Mães com a apresentação do Coral Vozes da Justiça. O momento celebrou a força e a dedicação das mães que integram a categoria.

Para deixar a celebração ainda mais especial, o Sintrajufe/CE realizou um sorteio de 8 kits de perfumaria da Natura.

As sorteadas foram:

- Fernanda Carvalho Correia Gurgel
- Juliana Almeida Costa
- Gabriela de Sousa Silva
- Jacyra Marlene Chaves Leite
- Cleide Ferreira de Souza
- Ana Valeska Carvalho Lima
- Marcia Rabelo de Castro Andrade
- Amanda Carvalho Diogenes Queiroz

Parabenizamos as ganhadoras e agradecemos a todas as filiadas que tornaram este momento tão significativo!

⚠️ As ganhadoras terão um prazo de 30 dias para realizar a retirada dos kits na sala do Sintrajufe/CE, na sede da JFCE.

⚠️ Caso a ganhadora seja da subseção, favor entra em contato através do telefone 85991197093.

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Durante a 12ª edição do Congresso Nacional da Fenajufe, realizada em Foz do Iguaçu/PR entre os dias 26 de abril e 1º de maio, importantes debates e propostas marcaram o encontro, resultando na definição do plano de lutas e do calendário de mobilização da categoria.

A jornada de mobilizações teve início nesta quarta-feira (07/05) com a Mobilização Nacional em Defesa da Competência da Justiça do Trabalho.

? Confira o calendário de lutas aprovado no 12º Congrejufe:

▪️ 7 de maio – Mobilização Nacional em Defesa da Competência da Justiça do Trabalho;

▪️ 26 de maio – Pressão no Conselho Superior da Justiça do Trabalho (CSJT) contra diferenciação no custeio da saúde entre magistratura e servidores (as);

▪️ 28 de maio – Dia Nacional de paralisação e mobilização nos estados;

▪️ 7 de junho – Reunião do CDE para avaliação da mobilização;

▪️ 9 a 13 de junho – Rodada nacional de assembleias;

▪️ 30 de junho a 4 de julho – Indicativo de greve nacional Plano de Cargo, Carreira e Salários (PCCS), visando a inclusão dos recursos na Lei Orçamentária Anual (LOA) de 2026.

 

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Durante o 12º Congresso da Fenajufe (Congrejufe), realizado de sábado (26/04) a quinta (01/05), o Sintrajufe/CE reforçou sua atuação nacional com a reeleição do presidente do Sindicato, Fábio Saboia, como coordenador geral da Fenajufe para o triênio 2025-2028. Esta é a segunda vez que Saboia assume a coordenação da Fenajufe, consolidando a trajetória de luta do Sintrajufe/CE em defesa dos direitos dos trabalhadores e trabalhadoras do Judiciário. O atual Diretor de Administração, Engelberg Belém, também já foi coordenador da Fenajufe.

Destacamos a eleição do filiado Lauro Garcia para 1ª suplência do Conselho Fiscal, ampliando a representação cearense na federação.

A eleição definiu a composição da 12ª Diretoria Executiva da Fenajufe, que contará com uma equipe plural e comprometida com a resistência em prol da categoria. Além de Fábio Saboóia, outros 16 titulares e 7 suplentes foram eleitos, representando diversas regiões do país.

O Sintrajufe/CE parabeniza todos os eleitos e reafirma seu compromisso com a construção de um Judiciário mais justo e democrático. A nova diretoria já tomou posse e tem a missão de fortalecer a mobilização nacional, enfrentar os desafios estruturais do serviço público e garantir dignidade aos trabalhadores e trabalhadoras do PJU/MPU.

Confira a composição da 12ª Diretoria Executiva da Fenajufe (2025-2028):

▪️ Titulares

Soraia Garcia Marca
Edson Mouta Vasconcelos
Fabio Antônio Texeira Saboia
Arlene da Silva Barcellos
Sandra Cristina Dias
Fernanda Guimarães Lauria
Juliana Santana Rick
Jose Aristeia Pereira
Julio Cesar Daru
Eusa Maria de Oliveira Fernandes
Denise Marcia de Andrade Carneiro
Luciana Martins Carneiro
Paulo Sergio da Silva Falcão
Alexandre Magnus Melo Martins
Márcia Divina Bueno Rosa
Eliana Leocádia Borges
Fernando Soares Guetti

▪️ Suplentes

Manoel Gérson Bezerra de Souza
Maria José Olegário
Paula Drumond Meniconi
Samanta Pinheiro Gazelli
David Ernesto Landau Rubbo
Kelma Lara Costa Rabelo Lima
Nélia Vânia Rodrigues de Matos

 

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Em resposta às violentas facções do tráfico de drogas, os colombianos passaram a empregar seguranças particulares treinados para matar superando em número a polícia e o Exército.

Mas seus laços com a extrema direita e os cartéis mostram que eles muitas vezes só aumentam a insegurança no país.

"Os mesmos contratantes de segurança privada que enviam mercenários para assassinar líderes estrangeiros também estão ativamente fornecendo assassinos para ações dentro da Colômbia.”

Há quase meio milhão de civis na Colômbia mais do que todos os soldados e policiais do país juntos que portam armas legalmente e têm licença para matar.

Os homens e mulheres armados que guardam a entrada de condomínios fechados e shoppings de luxo, que deixam os filhos dos ricos e poderosos em escolas particulares caras e que dirigem ou portam espingardas nos veículos blindados que transportam dinheiro e objetos de valor são todos funcionários de empresas de segurança privada.

Durante a administração do ex-presidente lván Duque, as empresas de segurança privada se expandiram muito, especialmente durante a pandemia da COVID.

O governo adicionou várias de suas instituições, incluindo educação, comunicação, esportes e cultura como clientes e abriu a possibilidade de privatização de prisões com empresas de segurança contratadas para administrá-las.

A indústria de segurança privada agora representa mais de 1% do PIB do país.

Além disso, Duque tornou mais fácil o estabelecimento de empresas de segurança privada reduzindo o número de requisitos e inspeções, concedendo licenças que são quase impossíveis de revogar porque só precisam ser renovadas uma vez a cada dez anos.

Na década de 1990, no auge da influência dos cartéis de drogas colombianos, as oficinas de cobro (agências de cobrança), administradas principalmente por líderes paramilitares ou policiais e militares aposentados, ofereciam segurança para aqueles que mais precisavam.

Narcos e outros criminosos eram os principais beneficiários desse acordo em que as oficinas transportavam dinheiro, produtos e armas por todo o país.

Eles também forneciam guarda-costas para seus trabalhadores de alto escalão e pagavam sicários (assassinos contratados) para matar a concorrência e executar qualquer um dentro de sua própria organização que roubasse ou quebrasse as regras.

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● Fonte ●

Página no Instagram da revista Jacobin Brasil.

Leia o texto completo de Kurt Hollander no site da revista.

O 12º Congresso Nacional da Fenajufe – Congrejufe 2025 teve início neste sábado, 26 de abril, e segue até o dia 1º de maio, reunindo servidores e servidoras de todo o país em Foz do Iguaçu/PR.

Com o mote “Do encontro das águas à força das cataratas: unidade, carreira e justiça social: pela valorização da categoria e essencialidade das servidoras e servidores, braços fortes do PJU e MPU, que tornam o acesso à justiça um direito de todas e todos”, o evento reforça a luta coletiva por valorização, direitos e democracia.

✊ O Sintrajufe/CE está representado pelos delegados e delegadas:

  • Antônio Airton
  • Engelberg Belém
  • Fábio Saboia
  • Joel Pontes
  • José Solon
  • Lauro Garcia
  • Paula Mirlla
  • Rafael Fernandes
  • Ranulfo Marciel

É tempo de resistência, luta e construção de alternativas coletivas dentro do cenário nacional e internacional.

A ideia é que a categoria possa construir um consenso e unir forças contra as adversidades e a própria desigualdade interna do judiciário.

Seguimos acompanhando os debates e construindo, juntos, o fortalecimento da nossa categoria!

Continue acompanhando todas as ações do Sintrajufe/CE, acessando: http://linktr.ee/sintrajufece

Servidor e servidora da SJCE, filie-se e fortaleça o seu Sindicato. Em defesa dos seus direitos, e juntos, somos mais fortes!

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1) A burguesia há séculos aperfeiçoa sua arte de fazer com que a classe trabalhadora lute entre si, enquanto os inimigos reais permanecem intocados em suas mansões e torres de marfim.

2) Notem, por ex., que o ódio da classe média pelos mais vulneráveis e sua reverência pelos rico é um mecanismo de dominação ideológica que mantém o capitalismo intacto e os exploradores no poder.

3) A classe média é bombardeada, desde cedo, com a ideia de que sua posição social é fruto de esforço, inteligência e mérito. Uma narrativa que esconde o fato de que o sistema é manipulado para favorecer a burguesia e manter o proletariado fragmentado.

4) Quando a classe média acredita que está onde está só por seu próprio esforço, começa a ver os mais pobres como "preguiçosos", "improdutivos", "um peso pra sociedade". A meritocracia, uma farsa inventada pelo capital, gera desprezo pelos mais necessitados e admiração pelos opressores, que são vistos como "modelos de sucesso".

5) A burguesia mantém a classe média em constante pavor da proletarização. Ela alimenta o terror de "perder tudo" e cair pro nível dos mais vulneráveis, fazendo com que a classe média se agarre desesperadamente ao pouco que tem, protegendo o sistema que a explora.

6) O discurso neoliberal repete exaustivamente que qualquer política social é uma ameaça à classe média, que "vai pagar a conta" por ajudar os pobres. Essa manipulação faz com que o trabalhador de renda mediana veja os mais pobres como inimigos, quando na verdade seu verdadeiro algoz é a elite que lhe rouba o fruto do trabalho.

7) Os grandes meios de comunicação, controlados por bilionários, desempenham papel central nessa guerra entre os pobres. Criam narrativas que demonizam movimentos sociais, criminalizam a pobreza e transformam o povo trabalhador em vilão.

8) Os pobres são mostrados como parasitas, imigrantes como ladrões de empregos, desempregados como desleixados. Enquanto isso, os ricos são retratados como visionários “heróis" do livre mercado. O objetivo? Fazer com que a classe trabalhadora se odeie e jamais perceba que quem realmente suga sua energia e seu suor são os próprios bilionários.

9) A destruição da solidariedade de classe é um pilar do capitalismo contemporâneo. O neoliberalismo transformou a sociedade num campo de batalha onde cada um deve lutar sozinho, sem enxergar o coletivo.

10) A classe média, intoxicada por essa ideologia, rejeita qualquer ideia de união com os mais pobres e, em vez disso, idolatra a elite, sonhando em um dia se tornar parte dela. E é uma ilusão, já que as portas do topo estão hermeticamente fechadas para quem não nasceu dentro delas.

11) A classe média deve enxergar que está muito mais próxima dos pobres do que dos ricos. O trabalhador assalariado, que vive de seu salário e teme o desemprego, não tem nada em comum com com o bilionário que lucra com sua exploração.

12) A unidade entre classe média e proletariado é a maior ameaça ao sistema capitalista... e é por isso que os ricos se esforçam tanto para impedir que isso aconteça.

13) A sobrevivência desse sistema de exploração depende da nossa divisão, do nosso ódio mútuo, da nossa cegueira diante do verdadeiro inimigo. A burguesia sabe que, se a classe trabalhadora se unir, se os pobres, os explorados, os marginalizados reconhecerem que têm um destino comum … não haverá poder no mundo capaz de contê-los.

14) Hoje, os ricos fazem a classe trabalhadora acreditar que são fracos, que precisam deles para sobreviver. Mas se parássemos de lutar entre nós e enxergássemos que somos a força motriz do mundo perceberíamos que nós produzimos tudo, nós movemos a economia, nós construímos as cidades, plantamos os alimentos, operamos as máquinas. Sem nós, o mundo para.

15) A burguesia nos controla através do medo, do desemprego, da miséria, da exclusão. Mas se os pobres se unissem, esse medo se dissiparia. O patrão não poderia mais chantagear o trabalhador isolado, porque encontraria um povo unido, solidário, disposto a lutar em conjunto.

16) Sem a guerra entre os pobres, o povo enxergaria que sua miséria não vem do imigrante, do desempregado, do "morador de rua", do trabalhador precarisado. Ele veria que sua exploração vem do banqueiro, do empresário bilionário, do latifundiário.

17) Se esse cenário parece impossível é porque trabalham dia e noite para impedir que ele aconteça. Eles investem bilhões em propaganda, em fake news, em manipulação midiática para criar e manter o ódio entre nós. Eles colocam um trabalhador contra o outro, fazem com que vejamos inimigos onde deveríamos ver aliados. Criam categorias artificiais: classe média contra pobres, brancos contra negros, nacionais contra imigrante para fragmentar a nossa força.

18) A tática é sempre a mesma: dividir para reinar. E enquanto brigamos entre nós, enquanto a classe média despreza os pobres, enquanto o trabalhador precarizado vê seu semelhante como concorrente, os bilionários seguem acumulando fortunas e rindo da nossa cegueira, rindo da nossa cara.

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● Fonte ●

Página no Instagram de maga_marcela.

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