O SINTRAJUFE/CE informa que em webinário promovido pela equipe gestora do Programa da Autogestão em Saúde da Justiça Federal da 5ª Região (TRFMED), na última quinta-feira, 29, foi informado à categoria que a verba do orçamento destinada ao pagamento do auxílio saúde será, em sua totalidade (100%), carreada para o TRFMED após seis meses da sua implantação. Desse modo, o Tribunal Regional Federal da 5ª Região (TRF5), deixará de pagar auxílio saúde para quem ficar fora do TRFMED a partir da data prevista para sua implantação.
A medida surpreende aos servidores e entidades sindicais da 5ª Região, tendo em vista que, em audiências públicas realizadas com a gestão do Tribunal, foi dito que os estudos realizados estavam tomando como referência a manutenção do auxílio, um dos pontos principais entre os pedidos realizados pelos sindicatos.
Após a implantação, o auxílio saúde deixa de existir passados seis meses de implantação do TRFMED. Com esta medida, será criado um “bônus de adesão”, válido por apenas seis meses para quem comprovar que ao aderir ao TRFMED, terá perda financeira. O “bônus” cobrirá o valor dessa perda apenas nesse período e será limitado ao teto que o servidor recebe de auxílio saúde.
Em acordo com os sindicatos SINDJUF-AL, SINTRAFUJE-CE e o Sindicato dos Trabalhadores do Poder Judiciário Federal no Estado de Sergipe, o SINTRAJUF-PE solicitou em parecer técnico o estudo acerca da legalidade da implementação de um modelo de autogestação em saúde pelo TRF5 no mês de março.
Diante dessa decisão, o SINTRAJUFE/CE convoca a categoria a participar de uma reunião virtual com a Diretoria do Sindicato que ocorrerá na próxima terça-feira, 3 de novembro, às 14h, pela plataforma ZOOM. Inscreva-se pelo link: https://forms.gle/6e6E78BR2JSPiZcj9
O Sindicato convida, ainda, à participação no segundo webinário promovido pela Autogestão, que ocorrerá no dia 3 de novembro, às 9h30, via ZOOM. As inscrições podem ser feitas através do site www.trf5.jus.br
Os sindicatos da 5ª Região precisam da categoria mobilizada para pressionar e impedir que inúmeras servidoras e servidores saiam de uma condição de cobertura ruim para outra pior. Ou simplesmente deixem de ter assistência em saúde.