Durante a manhã da última segunda-feira (4), o Sintrajufe/CE, representado pelos Diretores Engelberg Belém e Fábio Sabóia, esteve reunido com o Deputado Denis Bezerra (PSB) e representantes do Fórum Permanente em Defesa dos Serviços Públicos para tratar sobre a Reforma Administrativa (PEC 32) e confirmar o posicionamento contrário à proposta.
Na ocasião, também estiveram presentes os representantes Bruno Rocha (ADUFC), Franscisco Tancredi (SINAL), Silvia Helena (SINDIRECEITA), Audrey Petrola (SINSMPECE), Eliete Maia (SINJE), Fabianna Guimarães (SASEC), Francisco Silveira (SIMPOL) e Marcos Aurélio (SindMPU).
Em resposta ao Diretor Engelberg Belém, que questionou quem será afetado com a aprovação da PEC 32, o Deputado Denis Bezerra explicou que a terceirização dos serviços públicos pela Reforma tende a ocasionar uma pior prestação do serviço gratuito à população.
“Hoje nós temos pessoas que são concursadas e que têm todo um regramento que protege o desempenho das suas funções. A partir do momento em que essa PEC for aprovada e sancionada pelo Congresso Nacional, nós vamos ter um verdadeiro desmonte, principalmente para os funcionários públicos que já existem”, afirmou o Deputado.
Para Denis Bezerra, existem meios dentro da proposta de reduzir a forma de atuação dos funcionários públicos, ocasionando algum tipo de perseguição ou posterior punição.
“A punição pode ser a perda do cargo ou desempenho da função, que consequentemente, com a colocação de um terceirizado, vai obedecer diretamente a um gestor, sem toda a proteção que hoje o funcionário público tem para o desempenho de sua função de forma independente”, disse.
Os Diretores Engelberg Belém e Fábio Sabóia consideram o diálogo com os deputados importante durante toda a tramitação da PEC 32. “O nosso sindicato tem tentado contato e reunião com todos os deputados federais que representam o Ceará, independente da vertente política”, afirmou Sabóia.
Engelberg Belém reafirma que é necessário união: “neste momento de enfrentamento à PEC 32 no plenário da Câmara, temos recorrido a todos os deputados. Devemos atuar em unidade, reconhecendo a gravidade e o real problema em diferentes proporções que a Reforma propõe.
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